sexta-feira, 28 de maio de 2010

SAÚDE: FIQUE POR DENTRO (GLAUCOMA)


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O glaucoma está no topo da lista quando se trata da população negra e parda, que, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), tem mais tendência de desenvolver a doença. Daí a importância da campanha Contra o Glaucoma, que mobiliza médicos e hospitais em um grande mutirão para esclarecer dúvidas da população e oferece exames oftalmológicos para o grupo de risco.

“De fato, numa país onde mais de 70% da população é formada por negros e pardos, campanhas dessa natureza são essenciais. Limitamos o atendimento a pessoas com mais de 45 anos pelo fato de a incidência ser maior a partir dessa idade, além de não termos estrutura para atender a todos. Mas fica o alerta para a população em geral sobre a importância da prevenção”, orienta a oftalmologista Cláudia Galvão, Presidente da Sociedade de Oftalmologia da Bahia (SOFBA), organizadora do evento.

Segundo ela, no que se que refere ao glaucoma, além dos afro-descendentes, devem consultar um oftalmologista pelo menos uma vez ao ano pessoas que apresentem uma ou mais das seguintes características: ter mais de 45 anos, já ter constatado pressão ocular elevada, ter caso de glaucoma na família, diabetes, miopia, histórico de lesão nos olhos ou que façam uso prolongado e continuo de esteróides/cortisona.

EXAMES

Exames preliminares – de pressão ocular e de fundo de olho -, que podem indicar suspeita de glaucoma. “Quando identificarmos risco real, iremos encaminhar o paciente para uma avaliação médica mais detalhada. Esses pacientes irão sair da triagem com uma consulta já agendada”, afirma Dra. Fabíola Mansur, oftalmologista conselheira da SOFBA.


O glaucoma

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Freqüentemente chamado de “inimigo oculto”, o glaucoma atinge mais 1 milhão de brasileiros. Trata-se de uma doença isolada multifatorial, que envolve danos ao nervo óptico, responsável por enviar sinais visuais ao cérebro. A doença não tem cura, mas o diagnóstico precoce pode evitar a perda da visão. Na maioria dos casos, um tratamento à base de colírios pode ser o suficiente para manter a enfermidade sobre controle. Mas medicamentos orais e intervenções cirúrgicas também podem ser necessários. “O tratamento requer uma rígida disciplina para funcionar. Muitos pacientes se esquecem de pingar o colírio ou não respeitam os horários de aplicação do medicamento, já que a doença é assintomática”, alerta Dra. Cláudia.

No passado, a pressão intra-ocular era controlada basicamente com o uso de colírios que apresentavam alguns efeitos colaterais sistêmicos e exigiam de duas a três aplicações por dia. Na última década, o advento de colírios de prostaglandinas no tratamento clínico do glaucoma foi um verdadeiro avanço, por serem mais seguros, eficazes e oferecerem maior comodidade posológica, pois, em muitos casos, podem ser aplicados apenas uma vez no dia.

fonte: Ministério da Saúde

 
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