quarta-feira, 10 de março de 2010

MEC defende reprovação só a partir do terceiro ano

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As novas diretrizes nacionais para o ensino fundamental, com aprovação prevista para maio, devem recomendar a abolição da reprovação até o terceiro ano. O Ministério da Educação apresentará a proposta em audiências públicas que ocorrem neste mês e em abril. A intenção é transformar os três primeiros anos em uma espécie de ciclo de alfabetização, durante o qual o aluno não deve ser retido.

A justificativa do Ministério da Educação é de que o primeiro ano do novo ensino fundamental é apenas um início de alfabetização, que se encerra no terceiro ano. O temor, diz o MEC, é prejudicar uma criança tão jovem por toda a vida escolar. A medida é apenas pedagógica e não visa a garantia de vagas no primeiro ano em escolas públicas, o que por lei já é assegurado.

Reprovação apenas a partir do terceiro ano

No Estado, os alunos só são reprovados do terceiro para o quarto ano. O gerente do Ensino Fundamental, Isaac Ferreira, explica que os três primeiros anos formam um bloco inicial de aprendizado, quando as crianças começam a ser alfabetizadas.

– É recomendado que seja um processo ininterrupto dos seis aos oito anos. Depois, começa outro período da educação, que abrange o quarto e o quinto anos – observa Ferreira.

Ele enfatiza que o papel da escola é educar e não reprovar.

Antes desse modelo ser adotado, Ferreira garante que era alto o número de crianças reprovadas porque se pensava que a criança deveria sair do primeiro ano lendo e escrevendo e que só a partir do terceiro ano é possível verificar se o aluno foi alfabetizado ou se ainda não está preparado para a próxima etapa.

julia.antunes@diario.com.br

JÚLIA ANTUNES LORENÇO

 
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